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terça-feira, 29 de abril de 2008


O mel como substancia terapêutica?





Bem, o que é o mel?



Mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insectos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento durante o inverno.



E que tipo de propriedades curativas poderemos encontrar no mel?



Sabemos que o mel é tolerado pelos diabéticos, contrariamente ao açúcar de cana, porque 40% do mel é frutose, o açúcar das frutas, bem menos prejudicial aos diabéticos.



O mel possui a maioria dos componentes minerais essenciais para o organismo humano, especialmente os oligo-minerais (ex. selénio, zinco, cromo, alumínio).



Recomenda-se que as crianças devam ser alimentadas com mel, porque não sofrem de cólicas, isto devido á absorção imediata do mel, não possibilitando o ataque das bactérias intestinais e formação de gases, como acontece quando a alimentação é feita com açúcar de cana.



O mel é indicado no tratamento de anemias, como regulador intestinal e no tratamento de doenças respiratórias.

Uma propriedade plenamente reconhecida do mel é o seu poder anti-séptico que simultaneamente com o seu poder demulcente, fazem dele um excelente cicatrizante e protector da pele, sendo muito utilizado topicamente em queimaduras e feridas. E de onde provem as suas propriedades anti-sépticas?



Devido às suas propriedades miraculosas, uma equipa de cientistas da Clínica Pediátrica da Universidade de Bonn está a preparar um teste clínico de grandes dimensões para obterem dados objectivos sobre as propriedades curativas do mel.

Os especialistas de Bonn têm sido pioneiros na aplicação de um produto certificado pela Comissão Europeia, o ‘Medihoney’ que é aplicado através de plasmas nas feridas e defendem que após a aplicação «o tecido morto é rapidamente rejeitado e as feridas cicatrizam mais rapidamente». Os especialistas não sabem ao certo o porquê de o mel ter estas características tão especiais.

Estudos científicos já comprovaram que a acção anti-séptica do mel está relacionada com uma enzima de que as abelhas são portadoras, a glicose oxidase, a qual assegura pequenas quantidades de um anti-séptico que se forma a partir do açúcar do mel, o peróxido de hidrogénio. Por outro lado, no caso do ‘Medihoney’, existem dois tipos de mel diferente que o constituem: um composto por uma grande quantidade de peróxido de hidrogénio e outro, que tem origem na árvore australiana Leptospermum. O ‘mel lepto-spermum’ tem uma forte acção anti-bacteriana, para a qual os cientistas não conhecem a origem, mas que o torna muito eficaz, quando aplicado nas feridas e no combate às bactérias.




O mel não deve ser aquecido acima de 40o C, para não destruir suas enzimas. Quando se desejar descristalizá-lo, deve-se colocá-lo em Banho-maria à 40°C (calor suportável quando se põe a mão dentro da água) e descristalizá-lo lentamente.

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