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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Riscos de Doença de Parkinson associados à Alimentação

As influências da dieta no stress oxidativo têm sido consideradas por desempenharem um importante papel na etiologia da Doença de Parkinson (DP). Num estudo americano, publicado recentemente no Neurology, os autores objectivaram examinar as associações entre a DP e alguns nutrientes da alimentação, incluindo minerais, vitaminas e gorduras.

Foi feito um estudo populacional entre novos casos diagnosticados e indivíduos controlados, identificados entre 1992 e 2002 num grupo seleccionado por uma organização de saúde do Estado de Washington. Os indivíduos sob controlo foram agrupados com os casos em estudo de acordo com o sexo e a idade. Realizaram-se entrevistas pessoais nas quais ressaltaram dados sobre a alimentação e a frequência dos hábitos alimentares durante a vida adulta. As ingestões de nutrientes foram calculadas e analisadas por ajustamento de cada nutriente ingerido pela pessoa através da energia total ingerida (técnica de densidade do nutriente).

Os indivíduos que mostraram menor ingestão de ferro tiveram um risco aumentado de DP (odds ratio = 1.7, 95% IC: 1.0, 2.7, p = 0.016). Houve uma aparente adição de efeito do ferro e manganês - a ingestão acima dos níveis médios de ambos os nutrientes conferiram um risco aproximadamente duplicado de DP quando comparado com ingestões menores de cada nutriente (odds ratio = 1.9, 95% IC: 1.2, 2.9). Não foram encontradas fortes associações para os antioxidantes ou gorduras.

Os autores concluíram que a ingestão de ferro, especialmente em combinação com uma elevada ingestão de magnésio, pode estar relacionada ao risco de DP.

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